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bancos, BCE, défice orçamental, especulação financeira, Grande capital, inevitabilidades, Manipulação, mercados, sacríficios
«Há uma guerra de classes, é um facto, mas é a minha classe, a dos ricos, que a conduz, e estamos em vias de a ganhar».
Esta frase foi publicada no jornal New York Times de 26/11/2006. Há quatro anos. Mas podia ter sido hoje. O seu autor, Warren Buffett, é um dos homens mais ricos do mundo. Palavras que expressam duma forma evidente a realidade do mundo actual. Palavras que devem provocar arrepios em muitos dos escribas da comunicação social.
Isto dizem os mandantes («Quem manda é quem paga»). Os detentores do capital. Os verdadeiros responsáveis pela crise. Os mesmos que pretendem recuperar os milhares de milhões de capital fictício perdido. No fundamental à custa de um corte dos salários e pensões e de uma diminuição crescente dos direitos sociais.
Para isso têm os seus executantes. E os seus instrumentos, onde a manipulação da realidade é o mais privilegiado. Alguns exemplos bem próximos de nós.
Grupos económicos e financeiros e governo sabem que existe uma política alternativa à actual. Ela está descrita ao pormenor em centenas de páginas elaboradas pelos comunistas portugueses. Conclusões que contaram com a participação de dezenas de milhar de portugueses.
Sabem que é possível resolver o défice orçamental, indo buscar o dinheiro a quem mais tem. O PCP apresentou 20 propostas, realistas e quantificadas, de aumento da receita fiscal, de redução da despesa fiscal, de corte na despesa e contra o desperdício de dinheiros públicos no futuro. Continuar a ler