Com o objectivo Síria dificultado pelas derrotas militares, EUA, Israel e monarquias do Golfo estão cada vez mais articulados numa renovada estratégia de provocação e guerra no Médio Oriente visando manter o seu domínio da região.
A questão palestiniana está num novo patamar de bloqueios e crimes por acção do Estado (agora assumidamente) racista de Israel governado num regime confessional e de Apharteid. Quarta e quinta-feira passadas foram marcadas por bombardeamentos aéreos e ataques de artilharia de Israel contra a Faixa de Gaza. A táctica para os justificar foi a mesma de sempre. Montada que foi uma provocação pelo exército israelita, a reacção do lado palestiniano a essa provocação constituiu-se como o pretexto para Israel ter atingido 150 alvos na exígua Faixa de Gaza em poucas horas. Foram mortos 3 palestinianos, incluindo uma mulher grávida e o seu filho de 18 meses. Terão sido feridas mais de 20 pessoas. Um dos bombardeamentos israelitas destruiu o edifício de cinco andares (que colapsou) onde estava instalado o Centro Cultural al-Meshaal, uma biblioteca e serviços destinados às mulheres egípcias. Já na sexta-feira dois palestinianos foram mortos e 307 foram feridos no tenebroso “ritual” de assassinato de manifestantes na vedação construída por Israel para isolar Gaza do Mundo. Um “ritual” criminoso e tenebroso, que desafia todos os dias a legalidade internacional, e que já fez 159 mortos e cerca de 18.000 feridos desde Março.