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~ Avançar é preciso!

Category Archives: Educação

Defesa da Escola Pública, Conquistas e Reforço Eleitoral – Francisco Gonçalves

04 Segunda-feira Fev 2019

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Intervenção de Francisco Gonçalves, Membro da Direcção da Organização Regional de Aveiro (DORAV), no Encontro Nacional do PCP «Alternativa Patriótica e de Esquerda. Soluções para um Portugal com Futuro» – Matosinhos, 2 de Fevereiro de 2019

Camaradas e amigos,

É sobre a defesa da Escola Pública, conquistas e reforço eleitoral que venho falar.

O ser humano aprende, do nascimento até  à morte,  e aprende nos mais diversos contextos. A questão é o que aprende e para quê. Para nós Educação é a formação integral do indivíduo, o desenvolvimento de todas as suas qualidades potenciais do ponto de vista físico, intelectual, moral e artístico, para uma intervenção activa e consciente na sociedade, visando  a sua transformação. Qualquer que seja o nível de Educação e  Ensino, o fito é sempre o mesmo, elevar a cultura integral de cada um. Uma Educação para todos, não uma Educação de primeira para elites e de segunda para  filhos de trabalhadores, ao sabor dos interesses do Mercado.

O instrumento que pode garantir o carácter integral e a democraticidade da Educação é a Escola Pública. Uma Escola Pública com recursos suficientes para cada um ter o apoio que necessita, para depois o levar, com disciplina e trabalho, ao pleno das suas capacidades.

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Ministro da Educação nega fecho de escolas em Arouca

24 Quinta-feira Jan 2019

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EB1 Moldes

Em audição realizada na Assembleia da República, no passado dia 15 de Janeiro, e em resposta à deputada Ângela Moreira do PCP, Tiago Brandão Rodrigues afirmou não estar previsto pelos serviços do Ministério da Educação o encerramento de qualquer escola no concelho de Arouca.

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Sobre o eventual encerramento da Escola EB1 de Moldes

09 Quarta-feira Jan 2019

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EB1 Moldes

escola

Escola EB1 de Paços – Moldes

Na Assembleia Municipal de Arouca, realizada no passado mês de Dezembro, no período de intervenção dos munícipes, do dito (e do não dito) pela Presidente da Câmara Municipal de Arouca ficou a ideia de que a Escola EB 1 de Moldes tem destino traçado, um pouco mais de sessenta anos depois da sua entrada em funcionamento encerrará portas. Sobre esta matéria tornamos público o seguinte:

I – O processo de concentração e encerramento de serviços continua, tal como o nome indica é um processo e não uma etapa sectorial – não tem fim, integra diversos serviços públicos e tem objectivos que vão muito para além da recorrente desculpa demográfica. Visa reduzir custos, encurtar a rede pública e “litoralizar” os serviços do país, o que no nosso concelho tem tradução na tendência “Arouca é o Vale, o resto é paisagem!”

II – A Escola EB1 de Moldes (e a EB1 de Ponte de Telhe), tal como a EB1 de Serra da Vila, em Mansores, como todos os munícipes já perceberam, são as “senhoras” que se seguem neste processo de encerramento de serviços educativos do concelho. Serão mais duas freguesias a juntar  às nove  já sem escola – Albergaria da Serra, Cabreiros, Covelo de Paivó, Espiunca, Janarde, S. Miguel do Mato, Tropeço, Urrô e Várzea. ( Ver: 1º Caderno Temático do PCP Arouca – “O Reordenamento do Parque Escolar do 1º ciclo e o Mundo Rural – Da Escola Primária ao Centro Escolar “)

III – O encerramento de escolas foi, e é, a contrapartida que a Câmara Municipal de Arouca assumiu, no passado, com o Ministério da Educação, formal ou informalmente, para construir Escolas EB1 sobredimensionadas, os chamados Polos Escolares que reformularam completamente a rede escolar do 1º Ciclo do Ensino Básico no concelho, à revelia da Carta Educativa.

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Decorar Conhecimentos – Francisco Gonçalves

02 Domingo Dez 2018

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Francisco Gonçalves – Responsável pela Organização Concelhia de Arouca do PCP

Foi com esta expressão que Ferraz da Costa, um conhecido empresário português, caracterizou a Escola portuguesa, uma escola que não responde aos desafios do presente, disse. Por sua vez, os ideólogos da “Autonomia e Flexibilidade Curricular” e da “Educação Inclusiva”, do actual governo, afirmam que a Escola portuguesa é uma “Escola do Século XIX”. A velha direita de mão dada com a nova esquerda. Confuso? Sim! Mas os tempos são de grandes confusões!

Três breves notas sobre a temática, uma económica, outra sociológica e outra pedagógica.

Estão disponíveis 20 000 milhões de euros de Fundos Comunitários para a Formação, foi aprovado um decreto-lei, em 8 de Novembro de 2018, que transfere competências educativas do ministério e das escolas para os municípios (o qual garante 797 milhões de euros para as autarquias – cerca de 500 milhões correspondem à massa salarial dos mais de cinquenta mil trabalhadores não docentes – e 7% do IVA arrecadado no território em alojamento local, turismo, gás e eletricidade…) e estão posicionados no terreno inúmeros players prontos a fornecer apoio, consultadoria e projectos educativos candidatos a Fundos Comunitários. Projectos de sucesso e excelência, como não podia deixar de ser, e que vão exterminar de vez a tal “Escola do Século XIX”, assente no “decorar conhecimentos”. Faço votos para que estes Fundos Comunitários não tenham o mesmo destino dos do primeiro quadro comunitário de apoio, searas imensas que ninguém colheu e jipes, muitos jipes, deambulando por aí.

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Elvira, à Lisbonne! – Álvaro Couto

08 Segunda-feira Out 2018

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Elvira vive em Rossas, numa casa junto ao rio,
e há muitos anos que é professora de Francês,
na única escola que existe em Arouca.
Um dia destes, de tanto sossego ficando farta,
meteu-se num autocarro a caminho de Lisboa.
Pela primeira vez na vida, em docente companhia,
Elvira à estrada do protesto se fazia.
Se fosse há uns anos, Elvira diria que só podia estar louca,
«Change les temps, change les volontés: ainsi, porquoi pas?» .
Os colegas de escola estranham, depois entranham, e então perguntam:
«Elvira, vais também à manifestação dos professores?»
«Je ne sais pas! J’y va arriére vous et toutes les autres!».
E é assim, apenas acompanhada por homens,
facto que neste meio já é raro,
atrás de fila de carros na auto-estrada,
quase todos em direcção a Faro,
que Elvira faz a sua estreia numa manifestação.

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Solidariedade com justa luta dos Professores

07 Domingo Out 2018

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Declaração de Jerónimo de Sousa, Secretário-Geral do PCP, Manifestação Nacional de Professores

Uma delegação do PCP, que contou com a presença de Jerónimo de Sousa, esteve presente na Manifestação Nacional de Professores.

Realizada no Dia Mundial de Professor, a manifestação correspondeu a um sentimento profundo dos professores que viram o Governo, terminar unilateralmente as negociações com vista ao cumprimento integral do que a Lei estabelece sobre o tempo de serviço para efeitos de progressão na carreira, é ilegítima e injusta.

A contagem do tempo de serviço para efeitos de progressão teve consagração em Lei por via do Orçamento do Estado de 2018. A sua concretização nos termos em que se encontra previsto, quanto ao prazo e modo, mas reconhecendo todo o tempo de serviço prestado, tem de ser encontrada na negociação com as organizações representativas dos trabalhadores dos sectores abrangidos.

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A Luta dos Professores – Francisco Gonçalves

05 Sexta-feira Out 2018

Posted by cduarouca in Arouca, Educação, Francisco Gonçalves, PCP, Política, Portugal

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.“… Afinal, quem me emprestou aquela batelada de dinheiro não foi o Carlos Santos Silva, mas sim a minha professora primária, a professora Arminda, que sempre acreditou no meu potencial. Ela lia as minhas composições e dizia – Zé, já te estou a imaginar na Sorbonne a fazer o mestrado e a escrever sobre o carisma e coisas assim!

– E ela tinha capacidade financeira para lhe emprestar assim tanto dinheiro?

– Tinha pois! Não se esqueça de que ela era uma professora primária na Covilhã! Ao longo da carreira juntou para cima de 50 milhões de euros! Eu, de vez em quando, ia ter com ela e dizia-lhe – Oh Professora!, precisava aí duns 5 ou 10 milhões. Para o mês que vem já lhe devolvo. E ela emprestava de boa vontade.

– E o apartamento em Paris também era dela?

– Não, lá estão vocês! O meu apartamento em Paris era do meu professor do Liceu, o professor Artur, tinha apartamentos em todo o lado – Paris, Londres, Nova York…”

PORTUGALEX, 20 de Setembro de 2018

 

A luta dos professores, concretamente a recuperação dos 9 anos, 4 meses e 2 dias foi transformada pelo governo numa questão primeira do tempo político presente. E tudo valeu e serviu para tentar virar a opinião pública contra a pretensão dos professores. Até um estudo da OCDE e as suas leituras deram para o peditório.

O que está em cima da mesa é muito simples – ou os professores recuperam esse tempo e podem aspirar a ter uma carreira, isto é  a possibilidade de chegar ao 10º escalão ou não. Cada professor está dois escalões e meio abaixo do lugar que devia estar ou só chegou ao lugar onde já devia estar com 10 anos de atraso (no caso dos poucos que chegaram ao 10º escalão).

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O encerramento de serviços, os eucaliptos e os incêndios – Francisco Gonçalves

10 Sexta-feira Ago 2018

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Caixa Geral de Depósitos, CTT, encerramento de escolas, eucaliptos, fogos, Navigator, resposta do Estado

Francisco Gonçalves

 

“- Se em vez de Costa e Constança fossem Passos e Cristas teríamos tido as desgraças de 2017?
– Sim.
– Se voltarmos a ter condições climatéricas semelhantes a 2017, qualquer que seja o governo, poderemos ter novas desgraças?
– Sim.
– Porquê?
– Porque o clima mudou e erros de décadas não se corrigem num ápice.
– Mas podem-se corrigir esses erros?
– Sim, com tempo e vontade.
– E há vontade?
– Não.
– Então que fazer?
– Aguardar os favores de Zeus!”

Diálogos do Fatalista

 

Na última Assembleia Municipal de Arouca, Margarida Belém deu nota da intenção da administração educativa regional encerrar a Escola EB1 de Moldes e o Jardim de Infância de Belece, afirmando a oposição da Câmara Municipal de Arouca. Já no passado assim foi e as escolas lá foram fechando. Agora, talvez o “recato do gabinete”, expressão vinda ao mundo pela boca de Artur Neves, permita adiar a intenção da administração. O problema é que ela existe e demonstra que, afinal, o amor ao interior continua a manifestar-se através de encerramentos: de escolas, de estações dos CTT, de balcões da Caixa Geral de Depósitos.

Pelo que li a Navigator pretende estimular a replantação de eucaliptos em Arouca, com o fito de desenvolver a floresta arouquense. Eu sei que o eucalipto é uma árvore, tal como as austrálias o são. Aliás, as próprias giestas são arbustos e dão-nos as maias, que nos livram do mau-olhado. E, mais do mais, é tudo matéria biológica e o biológico está na moda. O chato é que o fogo, um elemento (também) natural, dá-se muito bem com esta matéria biológica. A pergunta que fica é: a área de eucalipto em Arouca (e a sua localização) necessita de mingar ou não?

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Novas da vida selvagem – Álvaro Couto

04 Quarta-feira Jul 2018

Posted by cduarouca in Álvaro Couto, Educação, Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

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Contrariando os alarmantes dados da Fundação Mundial da Vida Selvagem (WWF), segundo os quais 30% dos vertebrados terrestres estão em vias de extinção em virtude dos seus habitats naturais, uma espécie que se encontrava em acelerado declínio tem-se multiplicado exponencialmente nos últimos tempos.

Trata-se dos criacionistas, vertebrados terrestres que não acreditam na evolução e estão convencidos de que resultaram de alguma criação divina. Com o desenvolvimento do seu habitat natural, o obscurantismo, a espécie tem-se desenvolvido por toda a parte, com especial incidência nos Estados Unidos (Casa Branca incluída) e em algumas zonas pantanosas na Europa (Itália, Polónia, Áustria, Holanda, entre outras).

Em Portugal, depois desta espécie ter tomado, temporariamente, de assalto o Sporting e o PSD “habituais habitats naturais para leões e tias respectivamente”, faz agora do governo da nação seu instrumento biológico, o qual já anunciou a substituição da teoria evolucionista dos programas escolares e dos códigos oficiais (Código do Trabalho inclusive), por «não estar provada cientificamente a sua compatibilidade orçamental».

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Assembleia Municipal de Arouca – 27/06/2018

28 Quinta-feira Jun 2018

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Questões colocadas por Francisco Gonçalves no período destinado à intervenção dos munícipes.

Arouca, 27 de Junho de 2018

Muito Boa Tarde,
Senhor Presidente da Assembleia e restante Mesa,
Senhora Presidente da Câmara e Senhores Vereadores;
Senhores Deputados Municipais,

Hoje, trago aqui duas questões.

A primeira está relacionada com a limpeza das faixas laterais à rede viária. 

Apesar do desajustamento da Lei face à realidade, importa saber o que é que a Autarquia fez, em concreto, até hoje, nesta matéria, uma vez que estamos já no Verão.

Não pode esse desajustamento, nem a dimensão da tarefa que Arouca tem pela frente, servir de desculpa para nada fazer. Aliás, mesmo na obra emblemática da autarquia, o Corredor Ecológico, para além do Placard Publicitário pouco mais se vê. 

Senhora Presidente, muito concretamente, o que é que a Autarquia fez até hoje?

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Sobre a contagem do tempo de serviço e o descongelamento da progressão nas carreiras

26 Terça-feira Jun 2018

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O PCP reafirma a sua posição de defesa da contagem de todo o tempo de serviço prestado pelos trabalhadores da Administração Pública, incluindo os professores, para efeitos de descongelamento da progressão nas carreiras, de exigência do cumprimento pelo Governo da Lei do Orçamento do Estado (OE) para 2018 e de recusa de quaisquer iniciativas que dêem ao Governo pretextos para não cumprir com as suas obrigações.

A Lei do OE 2018 estabeleceu que todo o tempo de serviço tem de ser considerado, ficando apenas por discutir entre o Governo e os sindicatos o modo e o prazo em que se processa o pagamento da respectiva valorização remuneratória.

O que se exige, pois, é que o Governo cumpra a Lei e o compromisso assumido com os sindicatos de professores em Novembro de 2017, apresente e discuta com os sindicatos as propostas para a definição do modo e do prazo de pagamento da valorização remuneratória em vez de reabrir a discussão sobre o que está decidido na Lei do OE 2018.

Foi esse o posicionamento que o PCP reiterou na passada sexta-feira, 15 de Junho, no debate com o Governo agendado pelo PCP na Assembleia da República sobre a situação dos professores.

A par da exigência ao Governo do cumprimento da Lei do OE 2018, o PCP recusa quaisquer iniciativas que dêem ao Governo pretextos para não assumir as suas responsabilidades, incluindo a Iniciativa Legislativa de Cidadãos que está em subscrição para discussão na Assembleia da República.

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Assembleia Municipal de Arouca – 27/04/2018

02 Quarta-feira Maio 2018

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Assembleia Municipal de Arouca – 27/04/2018

Questões colocadas por Francisco Gonçalves no período destinado à intervenção dos munícipes.

Boa tarde a todos.
Ex.mo Senhor Presidente da Assembleia Municipal Arouca,
Senhores Secretários da Mesa,
Ex.ma Senhora Presidente da Câmara Municipal de Arouca,
Senhores Vereadores,
Senhores Deputados,

Queria começar por sublinhar a comemoração do 44º aniversário do 25 de Abril. Estamos na assembleia magna do Poder Local Democrático, Poder Local Democrático que é uma das conquistas de Abril. Portanto, parece-me justa esta referência.

As duas perguntas que gostava de colocar à Senhora Presidente da Câmara estão relacionadas com a chamada transferência de competências, uma de âmbito mais sectorial e outra de âmbito geral.

Um dos aspectos negativos da aplicação dos Quadros Comunitários de Apoio tem residido na troca da capacidade de produção nacional por dinheiro fácil. Este processo de destruição da produção nacional foi muito evidente na agricultura, nas pescas e na industria transformadora.

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A Gestão das Escolas – Francisco Gonçalves

21 Quarta-feira Mar 2018

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Intervenção de Francisco Gonçalves no “Encontro Nacional Sobre a Educação em Portugal” promovido pelo Partido Comunista Português – Auditório da Faculdade de Ciências de Lisboa

Auditório da Faculdade de Ciências de Lisboa, 17 de Março de 2018

 

Camaradas,

Coube-me a tarefa de aqui trazer uma intervenção sobre a gestão das escolas, contrapondo à gestão existente a que nós, PCP, defendemos, a gestão democrática.

Antes de mais, importa situarmo-nos conceptualmente.

Materialistas que somos, assumimos que a consciência do humano é fruto da materialidade vivida.

Enquanto Marxistas consideramos instrumentos determinantes da formação do indivíduo a Educação, o Ensino e a Escola.

E como Comunistas portugueses assentamos a nossa proposta política para a Educação e o Ensino, para a Escola Pública, na ideia da Formação Integral do Indivíduo.

Ora, da cultura integral do indivíduo faz parte a condição de democrata, condição esta que se vai aprendendo com a prática democrática.

E aqui entramos na gestão escolar – se temos uma gestão democrática, estamos a educar as crianças e jovens (e os encarregados de educação e os trabalhadores não docentes e os professores) para a democracia, se não temos uma gestão democrática, então não os estamos a educar para a democracia.

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Brincadeiras Pedagógicas – Francisco Gonçalves

23 Sábado Dez 2017

Posted by cduarouca in CDU Arouca, Educação, Francisco Gonçalves

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“A conversão de vetustos mestres-escola em orientadores pedagógicos não é milagre, é tolice pós-moderna.” – Anónimo                                                                            

Cento e cinco anos depois de A. Faria de Vasconcellos ter criado “une nouvelle école”, em Bierges-les-Wavre, na Bélgica, e quarenta e um anos depois de José Pacheco ter arrancado com o projecto “Construir a Ponte”, a inteligentzia educativa portuguesa resolveu propagar  as virtudes pedagógicas da Escola Nova.

Desde o início do ano lectivo, duzentas e trinta e cinco unidades orgânicas (agrupamentos) do público e do privado, entre as quais o Agrupamento de Escolas de Arouca, trilham caminhos de “autonomia e flexibilidade curricular”, uns num pequeno número de turmas outros com um número significativo, uns mais direccionados para alunos com menos sucesso outros para alunos com mais potencial, uns mais cautelosos nos passos a dar outros fortemente (ou loucamente) experimentalistas.

O que me vai chegando, daqui e dali, adensa ainda mais as reservas a este projecto, designadamente o erro de se considerar  mais fácil fazer Escola Nova do que Escola Tradicional (numa escola de massas e sem recursos) e a redutora tese de que o insucesso é um problema meramente escolar, de prática pedagógica, cuja resolução passa apenas e só pela escola.

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“Estão a passar alunos com cinco e seis negativas!” – Francisco Gonçalves

14 Sexta-feira Jul 2017

Posted by cduarouca in Educação, Francisco Gonçalves

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Na semana passada criou onda na comunicação social (menos) e nas redes sociais (mais) a notícia de que o Ministério da Educação estava a pressionar Directores e, estes, por sua vez, professores para que todos os alunos passassem de ano. Em tom de alarme dizia-se: estão a passar alunos com cinco e seis negativas! Em abono da verdade diga-se desde já: não sendo mentira não é, contudo, novidade.

Vamos por partes. Primeiro há que descontar a febril narrativa direitista – a governação da Esquerda (leia-se do PS) na Educação é facilitista, ao contrário do rigor que nós imprimimos. Depois, não podemos deixar de considerar um certo delírio romântico-infantil (a experiência pedagógica de autonomia e flexibilidade curricular é, talvez, um bom exemplo) conjugado com a pusilanimidade na resolução de alguns dos problemas estruturantes da Escola (professorado em envelhecimento galopante, elevado número de alunos por turma e por professor e horários de trabalho docentes sobrecarregados de tarefas burocráticas) do Ministério da Educação do jovem Tiago Brandão Rodrigues, que se tivesse cognome talvez fosse: TT – Tiago, o Tíbio.

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E quando sai raposa? – Francisco Gonçalves

19 Sexta-feira Maio 2017

Posted by cduarouca in Educação, Francisco Gonçalves

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No velho mundo estudantil era costume dizer-se, sempre que um aluno reprovava – apanhou a raposa. É uma estória coimbrã, do  tempo dos chumbos a rodos, hoje banidos da vida escolar (na terminologia é certo, na sua existência de facto se calhar não).

Vem isto a propósito de, neste mês de Maio de 2017, a DGEEC (Direcção Geral de Estatística da Educação e Ciência) ter publicado um relatório sobre os resultados escolares por disciplina, no 2º ciclo do Ensino Básico – Ensino Público, relativos ao ano lectivo 2014/2015, o último ano em que foram aplicadas Provas Finais de Português e Matemática a todos os alunos do sexto ano de escolaridade.

O relatório constata, entre outras coisas, que 65% dos alunos do 5º ano  não tiveram nenhuma negativa, 14% uma, 9% duas e 12% três ou mais e que no 6º ano foram 61% os que não tiveram nenhuma negativa, 18%  uma negativa, 14% duas e 7% três ou mais.

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Deputado do PCP no PE, Miguel Viegas, participa em debate em Arouca

13 Sábado Maio 2017

Posted by cduarouca in Arouca, Educação, Miguel Viegas, Parlamento Europeu

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Miguel Viegas, deputado do PCP no Parlamento Europeu, esteve hoje em Arouca a participar num debate na Escola Secundaria local. Este debate insere-se numa semana temática promovida pelo Agrupamento de Escolas de Arouca intitulada “Semana da Europa”, que pretende promover o debate e aprofundar o conhecimento dos jovens sobre a União Europeia.

Num debate animado, com cerca de uma centena de alunos, foram colocadas diversas questões ao deputado do PCP em temas tão diversos como o euro, os refugiados, o alargamento ou as políticas de juventude na UE. Pela parte de Miguel Viegas, a crise da UE é hoje indisfarçável, constituindo o BREXIT um dos seus sinais mais evidentes. Neste sentido, a leitura do livro Branco da Comissão Europeia, com os seus cinco cenários alternativos constitui uma leitura obrigatória que ajuda a perceber o impasse hoje vivido na UE e a formular uma opinião reflectida e crítica dos jovens portugueses sobre o futuro da Europa.

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Alunos de Arouca debatem com o eurodeputado Miguel Viegas

10 Quarta-feira Maio 2017

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O Agrupamento de Escolas de Arouca (AEA) – uma das dezasseis escolas portuguesas aderentes ao programa Escolas Embaixadoras do Parlamento Europeu (EEPE) – está a comemorar a Semana da Europa. Este programa, dirigido aos alunos do ensino secundário regular e profissional, está a ser implementado nos 28 Estados-membros da União Europeia, para o triénio 2016-2019, ano em que decorrerão as próximas eleições para o Parlamento Europeu. O programa visa proporcionar aos jovens um conhecimento activo sobre a União Europeia em geral e o Parlamento Europeu em particular. Em cada escola participante, o programa EEPE é orientado por equipas constituídas por Embaixadores Seniores (professores) e Embaixadores Juniores (alunos). As comemorações no AEA tiveram início no dia 4 de maio com uma sessão de informação sobre os programas “Erasmus+: desafios e oportunidades”, integrada na Semana Europeia da Juventude, que foi desenvolvida em parceria com o Cine Clube de Arouca.

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«A formação integral do indivíduo passa também pela melhoria geral das condições de ensino»

27 Segunda-feira Fev 2017

Posted by cduarouca in Educação

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redução do número de alunos por turma

No debate em torno da escola pública, Ana Mesquita afirmou na sua intervenção que “a construção e formação da cultura integral do indivíduo passa também pela melhoria geral das condições de ensino-aprendizagem, e, entre outras questões, pela redução do número de alunos por turma, por isso, importa que esta medida seja implementada desde já a partir do próximo ano lectivo”.

Apareceu, na Educação, a direita “bué da fixe” – F. Gonçalves

25 Sábado Fev 2017

Posted by cduarouca in Arouca, Educação, Francisco Gonçalves

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O fenómeno acima identificado deu à costa com a apresentação do documento “O perfil do aluno à saída da escolaridade obrigatória”, o qual está, neste momento, em discussão pública. Neste documento, encomendado pelo governo do PS a um grupo de trabalho coordenado por Guilherme de Oliveira Martins, sente-se a ideologia OCDE e o dedo de pedagogos próximos da direita. Não é tanto o documento em si que importa, tão singelo é, mas as ideias que o enformam e o que dele foi dito.

Numa leitura simplista da história das ideias da educação, nos últimos cem anos degladiaram-se, à esquerda, na teoria e na prática, a pedagogia do austero revolucionário com a do alegre progressista, se quisermos, a do “soviético” com a do neo-marxista, com particular ascendente do último nas décadas mais recentes. À direita perpetuou-se, rijamente, a pedagogia do rústico mestre-escola, em versão lusa, o “ler, escrever e contar” e derivados. Aqui e acolá, nalguns círculos próximos, surgia alguma coisa de Pedagogia do Projecto, mas não era o dominante. Agora, porém, surgiu coisa nova, não de nicho mas de massas.

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A propósito dos resultados do PISA 2015 – Francisco Gonçalves

06 Sexta-feira Jan 2017

Posted by cduarouca in Arouca, Educação, Francisco Gonçalves, Sociedade

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Ciência, leitura, matemática, OCDE, PISA 2015

francisco

Os resultados obtidos pelos alunos portugueses nos testes internacionais PISA 2015 provocaram grande excitação nos media. Originaram conclusões instantâneas: “nós que  éramos tão fraquinhos,  afinal somos muito bons”; “afinal, os nossos professores, as nossas escolas, os nossos ministros são fabulosos”; “é o rigor, os exames, os rankings que permitem esta sabedoria aos nossos alunos”; e por aí fora…

No fundo, cada um procurou puxar a si os méritos da boa notícia. Foi particularmente delicioso o olhar à direita, que de pessimista inveterado, sobre os méritos da educação moderna, virou optimista convicto. Nos registos, mais simplistas ou mais elaborados, há claramente um antes e um depois PISA 2015. A título de exemplo cito dois. Em 2013, Camilo Lourenço, em livro que higienicamente me abstenho de citar, escrevia uma coisa do género – toda a gente sabe que a educação em Portugal não é grande coisa. Em 12-12-2016, no jornal on-line Observador, Alexandre Homem Cristo titulava um texto sobre os resultados do PISA 2015: “Os alunos aprenderam, os políticos não”.

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Para um desenvolvimento integral – apoiar as crianças e os pais

09 Quarta-feira Nov 2016

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defesa dos direitos das crianças, desenvolvimento integral

Intervenção de Jerónimo de Sousa, Secretário-Geral, Debate «Para Um Desenvolvimento Integral – Apoiar as Crianças e os Pais»

20161105_debate_desenvolvimento_integral_apoiar_criancas_pais_jeronimo_sousa_palmelaEm primeiro lugar saudar todos os presentes e os contributos que trouxeram a este debate, contributos diversificados que mostram o quanto há ainda a fazer em defesa dos direitos das crianças para que sejam asseguradas as condições para o seu crescimento e desenvolvimento harmonioso.

Estamos todos de acordo que as crianças são um «bem precioso» para qualquer país. São elas que asseguram o futuro.

Para o PCP há um claro compromisso na defesa dos direitos das crianças para um Portugal com futuro. Quanto maior for o desenvolvimento integral que possamos oferecer às crianças de hoje, melhores perspectivas de desenvolvimento e progresso pode ter o nosso País.

Permitam-me, contudo, um breve olhar para o Mundo em que as crianças são vítimas das políticas de exploração, de negação dos direitos básicos aos povos, de domínio económico, de condenação ao subdesenvolvimento em inúmeros países, das guerras promovidas pelo imperialismo que estão na origem dos fluxos migratórios. Todos nós temos bem presente imagens de crianças que morrem a atravessar o Mediterrâneo, ou o seu olhar perdido em campos de refugiados, atingidas pela escalada militar como, por exemplo, na Síria e no Iraque.

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Duas questões para a ida Assembleia Municipal – Francisco Gonçalves

09 Domingo Out 2016

Posted by cduarouca in A Rede Escolar, Ambiente, Arouca, Educação, Francisco Gonçalves, Ordenamento do Território, Política, Sociedade

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Arouca, floresta, incêndios

Por razões pessoais e profissionais não pude participar na Assembleia Municipal da semana passada e intervir, no período destinado aos munícipes, sobre dois problemas actuais (e futuros) de Arouca. Vou aproveitar esta coluna para os assinalar.

O primeiro problema é a incontornável questão do ordenamento da floresta. Há um ano atrás, aquando dos quinhentos hectares ardidos em Canelas e Espiunca, Artur Neves afirmava que a autarquia pouco poderia fazer pela floresta, tendo em conta as competências dos municípios e a falta de união entre os particulares.

Actualmente, depois da calamidade que se abateu sobre Arouca, julgo que ninguém, autarcas, proprietários florestais e cidadãos, pode assobiar para o lado. Reconhecendo as dificuldades existentes, a impossibilidade de avançar com um plano global de (re)florestação e de limpeza da floresta, pela dimensão dos montantes que isso comportaria, julgo ser possível, contudo, avançar por nichos, por zonas prioritárias.

A questão que se coloca é o que é que a autarquia pretende fazer, no plano imediato, na contenção dos solos e da contaminação dos cursos de água e, no médio prazo, no ordenamento da floresta, enquanto proprietária florestal, no relacionamento / reivindicação junto do poder central, e na reunião de vontades entre proprietários florestais, respectivas associações  e conselhos directivos dos baldios?

O segundo problema tem que ver com o fenómeno de concentração / desertificação de alunos do 1º ciclo do ensino básico em curso no vale do Arda.

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Os manuais – Margarida Botelho

04 Domingo Set 2016

Posted by cduarouca in Educação, PCP, Política, Portugal, Sociedade

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gratuitidade, manuais escolares

As crianças nascidas na última década no nosso País não têm assegurado o futuro risonho que merecem. Em bom rigor, todos os nascidos neste milénio têm o mesmo prognóstico.

Já o dissemos muitas vezes, mas as consequências da política de direita abatem-se de forma especialmente cruel sobre as crianças e os jovens. Seis mil escolas do 1.º ciclo encerradas nos últimos dez anos, abonos de família cortados a mais de meio milhão de crianças, desemprego, precariedade e baixos salários dos pais, o que explica porque é que uma em cada quatro crianças vive numa casa onde não está garantido que se coma carne ou peixe a cada dois dias – dito pela UNICEF.

Isto não é por acaso: o que o grande capital e quem o serve mais desejam é que as novas gerações tenham menos direitos e menos capacidade reivindicativa do que as anteriores. Continuar a ler →

A Sociedade da competição – Francisco Gonçalves

18 Sexta-feira Dez 2015

Posted by cduarouca in Arouca, CDU Arouca, Educação, Francisco Gonçalves

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rankings das escolas

Vivemos um tempo de desmedida competição, competição entre indivíduos, entre instituições, grupos profissionais, agremiações, etc.. O valor dos indivíduos, dos grupos e das instituições esgota-se no seu valor competitivo, no seu valor comparativo, obtido através de sistemas de quantificação, cada vez mais complexos e sofisticados. Como se a vida humana, toda a vida humana, fosse uma espécie de campeonato.

Dizem os ideólogos da matéria que devemos olhar a desigualdade entre indivíduos, grupos, instituições, não como um problema mas como uma potencialidade, o motor da dinâmica  de uma sociedade, até porque, dada a complexidade das sociedades actuais, o conhecimento e o capital não são os únicos elementos a considerar, as circunstâncias e o acaso são de igual modo relevantes.

Resumindo, tudo se centra na atitude do indivíduo (o empreendedor), de cada grupo, instituição, país individualmente considerado, naquilo que consegue fazer produzir a partir daquilo que dispõe. As liberdades e as responsabilidades são individuais, o resto são lamúrias.

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Democracia não é campeonato – Pedro Bacelar de Vasconcelos

15 Quinta-feira Out 2015

Posted by cduarouca in Economia, Educação, Governo, Legislativas 2015, Nacional, Política, Portugal

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CTT, EDP, PAF, Portas e Passos, TAP

A austeridade foi a máscara de um projeto político de destruição do setor público empresarial, da escola pública, do Serviço Nacional de Saúde e da Segurança Social, paulatinamente executado ao longo dos quatro anos e meio que durou a anterior legislatura. Das empresas públicas, construídas com os nossos impostos para serem vendidas ao desbarato a privados e a outros “estados”, já quase nada sobrou.

Para consumar o seu programa, só falta à coligação de Direita privatizar a educação – através do “cheque ensino”, por exemplo – e entregar os serviços de saúde, as reformas e as pensões, à iniciativa privada e à especulação financeira, tal como fez com os CTT, a EDP e a TAP, etc. Porque este projeto não conseguiria obter a aprovação dos eleitores, a coligação de Direita manipulou a seu bel-prazer as regras constitucionais do processo de formação da vontade democrática, para obter “na secretaria” o que o eleitorado lhe negava:

1. Adiou para outubro as eleições que se deviam ter realizado em junho, com a esperança de beneficiar da conjuntura internacional e das medidas eleitoralistas a que recorreu no final do mandato.

2. Pôs em risco a preparação do orçamento para 2016, confiante que seria mais uma forma de pressionar a Oposição, caso não obtivesse os resultados de que precisava.

3. Preferiu apresentar-se às eleições de outubro sem programa e sob o pseudónimo de PàF, para confundir os eleitores e beneficiar das vantagens aritméticas do sistema proporcional adotado pela Constituição, que beneficia as coligações em detrimento da dispersão de votos por diversas candidaturas.

4. Manteve a ilusão de uma vitória eleitoral apesar das enormes perdas sofridas, perpetuando na noite eleitoral a expectativa de que ainda podia atingir a maioria absoluta que cedo se tornou evidente ter perdido.

5. Forjou precipitadamente um “compromisso de Governo” – PSD/CDS – que, astuciosamente, visava colocar sobre os ombros do PS a responsabilidade pela sua viabilização…

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Que Educação para os próximos 4 anos? – Francisco Gonçalves

30 Quarta-feira Set 2015

Posted by cduarouca in CDU Arouca, Educação, Francisco Gonçalves, Legislativas 2015, PCP, Política

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Francisco Gonçalves, intervenção, universidade de aveiro

TERTÚLIA “PENSAR A EDUCAÇÃO” | Universidade de Aveiro | 24 de Setembro de 2015

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Muito boa tarde,

aveiro_02_francisco_goncalves-300x250Gostava em primeiro lugar de agradecer o convite feito à Coligação Democrática Unitária para aqui trazer a perspectiva da CDU para a próxima legislatura, no que se refere Educação.

Tal como nas outras áreas da governação, para os próximos 4 anos, há uma opção de fundo a fazer, ou continuamos e aprofundamos o que tem sido feito ou, então, como a CDU defende, trilhamos um rumo alternativo.

Como ponto de partida, e antes de caracterizar a política educativa da última década, talvez tenha interesse alargar o olhar um pouco mais para trás, no sentido de enquadrar melhor o presente e o futuro e perceber como aqui chegamos.

No início da década de setenta Portugal tinha índices educativos absolutamente miseráveis. Com o 25 de Abril foi assumido o grande desígnio de elevar significativamente os índices educativos dos portugueses e democratizar a educação e a cultura. Para esse desígnio a Constituição identificou, o instrumento, a Escola Pública e, anos mais tarde, sistematizou todo o edifício de concretização desse desígnio, a Lei de Bases do Sistema Educativo (LBSE).

E da LBSE gostava de sublinhar um aspecto particular, mas com muita actualidade. A Lei 46/86, de 14 de Outubro,  foi aprovada com os votos favoráveis do PSD, PS, PRD, PCP e de uma deputada independente, os votos contra do CDS e as abstenções do MDP/CDE e de dois deputados da JS. Declarou na altura o deputado do CDS, Manuel Queiró, em justificação do voto contra, que a lei não contemplava uma “concepção global do sistema educativo, na qual o CDS se possa reconhecer”, uma vez que não era concedida “igualdade de tratamento do ensino particular e cooperativo em relação ao ensino público”. Continuar a ler →

Mas que culpa…?! – Henrique Custódio

27 Domingo Set 2015

Posted by cduarouca in Educação, Política, Portugal, Saúde, Sociedade, Trabalhadores

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distorção, mentira, serviço público

É sabido que, nas campanhas eleitorais burguesas, o exagero, a distorção e a mentira descarada constituem a argamassa da estrutura, havendo apenas um cuidado na construção da coisa – o de se aparentar uma lógica interna, firme que nem barra de ferro, como dizia o comediante. E, com o andar da carruagem, às tantas nem isso.

Passos Coelho e Paulo Portas, que conseguiram ser atestados, via selo branco e reconhecimento notarial, como dois mentirosos compulsivos em matéria política, foram à capital do Ribatejo dizer coisas particularmente embusteiras.

Portas resolveu socorrer-se duma famosa frase proferida por Álvaro Cunhal no debate com Mário Soares de há quase quatro décadas («Olhe que não, olhe que não!»), para a descontextualizar numa utilização abusiva. Que dizer? Portas é um embuste em movimento e, como a esquecida mas buliçosa sex symbol Mamie Van Doren, acha que falarem mal dele é publicidade e «promoção».

Passos Coelho trazia argumentação mais «robusta» para apresentar aos escalabitanos que se amesendaram com ele, em Santarém.

«Nunca tivemos», disse ele, «um Serviço Nacional de Saúde tão capitalizado, tão pronto a responder aos portugueses».

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Assembleia Municipal de Arouca – 17/09/2015

17 Quinta-feira Set 2015

Posted by cduarouca in Ambiente, Arouca, Educação, Francisco Gonçalves

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ordenamento da floresta, rede escolar

Questão colocada por Francisco Gonçalves no período destinado à intervenção dos munícipes.

Assembleia (2)

Muito boa tarde Senhor Presidente da Assembleia Municipal e restante mesa, Senhor Presidente da Câmara e restantes Vereadores e Senhores Deputados.

São duas as matérias que hoje gostava de colocar ao senhor Presidente da Câmara, uma sobre o ordenamento da floresta e outra sobre a rede escolar do 1º Ciclo do Ensino Básico no vale do Arda e o Conselho Municipal de Educação.

I – Recentemente vi o senhor presidente da câmara na televisão, aquando ao incêndio que lavrou em Alvarenga, Canelas e Espiunca. Infelizmente a comunicação social confundiu a nuvem com Juno e apresentou o assunto como o incêndio e os prejuízos nos passadiços, em vez de um  incêndio que consumiu uma área significativa, num local onde grande parte da pessoas vivem da floresta, do qual resultaram inúmeros prejuízos, um dos quais nos passadiços.

Mas voltando  ao afirmado pelo senhor presidente, confesso que gostei de o ouvir, até no estilo, mais discreto que o habitual, mas principalmente na substância, sublinhando a necessidade de ordenar a floresta e também de condicionar o acesso aos passadiços, até para um melhor convívio  entre os locais e os visitantes e, também, o anúncio de uma intervenção urgente no passadiço por forma a preservar um equipamento que agora existe, que custou o que custou, e como tal, deve ser preservado.

No âmbito das eleições legislativas tive a oportunidade de, na semana passada, juntamente com o senhor presidente da Junta de Freguesia de Canelas e Espiunca, visitar o local do incêndio e constatar que caso não haja uma intervenção imediata para sustentação dos solos, há sérios riscos de ocorrerem derrocadas, particularmente se tivermos o Outono chuvoso que se prevê.

Tendo consciência que são necessários milhões de euros para ordenar a floresta, que é necessária uma intervenção permanente  e  recursos humanos consideráveis pergunto:

– qual é a ideia do senhor presidente para o futuro, até porque no passado nada foi feito?

– de onde virão os recursos para tal?

–  deve ser o poder central, a autarquia, os particulares a avançar? Deve ser uma parceria? Que parceria?

– se as autarquias assumissem mais responsabilidades era favorável a um aumento do pessoal ou é mais favorável à moda actual que os serviços públicos não devem contratar pessoal, apenas “externalizar” e só fazer obras cobertas por fundos europeus?

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Aveiro precisa da CDU – Derrotar a política de direita

30 Domingo Ago 2015

Posted by cduarouca in A Variante, Agricultura, Ambiente, Arouca, CDU Arouca, Cultura, Economia, Educação, Francisco Gonçalves, Legislativas 2015, Miguel Viegas, PCP, PEV, Saúde

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A VARIANTE, Arouca, Francisco Gonçalves, lista de candidatos, Miguel Viegas, Propostas, Serra da Freita

Na apresentação dos candidatos da CDU pelo círculo eleitoral de Aveiro, Miguel Viegas, cabeça de lista, manifestou confiança num bom resultado eleitoral no distrito. Jerónimo de Sousa defendeu o desenvolvimento soberano do País.

Numa grande iniciativa realizada na sexta-feira na Praia de Esmoriz, onde estiveram várias centenas de pessoas, Miguel Viegas começou por saudar o «grande colectivo da CDU», composto por «homens, mulheres e jovens que dão corpo e vida a este grande espaço de cidadania e intervenção política».

«A CDU, com os seus activistas, com os seus valores, com o seu projecto e com a sua prática de sempre apresenta-se mais uma vez a estas eleições com uma autoridade moral e com políticas únicas, de quem nunca defraudou o distrito de Aveiro e as suas populações», afirmou, referindo que a lista ali apresentada «tem estado sempre ao lado das populações, na defesa das suas aspirações e em luta contra os efeitos da política de direita, praticada por PS, PSD e CDS» e é, em si mesma, «a garantia mais sólida de que os interesses da população e dos trabalhadores serão sempre colocados em primeiro lugar».

Efeitos desastrosos

Miguel Viegas salientou ainda que o distrito de Aveiro espelha, talvez como nenhum outro, os efeitos da desastrosa política de direita. «Temos hoje cerca de 80 mil desempregados, a maioria dos quais sem receber subsídio, número que só não é maior em virtude da emigração em massa de trabalhadores jovens e qualificados que abandonaram a região ao longo dos últimos anos por falta de condições para aqui construírem as suas vidas», acusou, lembrando que aquele distrito, «que chegou a ser um importante pólo industrial, definha de dia para dia».

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