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Daily Archives: Abril 19, 2012

Uma crise estrutural exige uma mudança estrutural – István Mészáros

19 Quinta-feira Abr 2012

Posted by cduarouca in EUA, Europa, Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

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capitalismo avançado, crise, dívidas soberanas, Financial Times, Herbert Marcuse, Imperialismo, Jean-Paul Sartre, Marx

Quando se afirma a necessidade de uma mudança estrutural radical é necessário que fique desde logo claro que não se trata de um apelo a uma utopia irrealizável. Bem pelo contrário, a característica essencial das teorias utopistas modernas é precisamente a projecção de que o melhoramento das condições de vida dos trabalhadores pode ser alcançado no quadro estrutural existente nas sociedades criticadas. Foi neste espírito que Robert Owen de New Lanark, que mantinha uma parceria insustentável com o filósofo utilitarista liberal Jeremy Bentham, tentou realizar as suas reformas sociais e pedagógicas. Ele exigia o impossível. Como sabemos, o sonante princípio moral utilitarista do “maior bem para o maior número” não teve, desde que Bentham o advogou, nenhuma tradução real. O problema é que, sem uma correcta compreensão da natureza económica e social da crise do nosso tempo – que hoje já não pode ser negada nem sequer pelos defensores da ordem capitalista, mesmo que estes continuem a rejeitar a necessidade de uma mudança estrutural – as hipóteses de chegar a bom porto ficam seriamente comprometidas. O deperecimento do “Estado Social”, mesmo nos poucos países privilegiados onde chegou realmente a ser implementado, apresenta-se como uma grande lição neste domínio.

Permitam-me começar por citar um artigo recente dos editores de The Financial Times, jornal diário de referência da burguesia internacional.

Ao abordar os perigos das crises financeiras – reconhecidas agora até pelos seu editores como perigosas – terminam o seu editorial com as seguintes palavras: “Os dois lados (Democratas e Republicanos) são responsáveis pelo vazio de liderança e pela ausência de uma decisão responsável. É uma falha grave de governação e mais perigosa do que aquilo que Washington pensa.” [1] A sabedoria editorial não vai mais longe que isto no que toca à questão das “dívidas soberanas” e do crescente défice orçamental. Aquilo que torna o editorial do Financial Times ainda mais vazio que o “vazio de liderança” que critica é o sonante subtítulo do artigo: “Washington deve parar de fazer pose e começar a governar”. Como se os editoriais deste tipo não contribuíssem mais para a pose do que para a governação propriamente dita. Pois o que está realmente em questão é o endividamento catastrófico da toda-poderosa “casa-mãe” do capitalismo global, os Estados Unidos da América, onde a dívida do governo (excluindo as dívidas individuais e privadas) atinge já o valor de 14 milhões de milhões (trillions) de dólares – valor que aparece projectado na fachada de um edifício público de Nova Iorque a atestar a tendência crescente da dívida.

O que pretendo sublinhar é que a crise com que temos de lidar é uma crise profunda e estrutural que necessita da adopção de medidas estruturais e abrangentes, de modo atingirmos uma solução duradoura. É também necessário relembrar que a crise estrutural com que lidamos hoje não teve a sua origem em 2007, com o “rebentar da bolha” do mercado imobiliário americano, mas, pelo menos, quatro décadas antes. Eu já tinha exposto esta situação, nestes termos, em 1967, ainda antes da explosão do Maio de 68 em França [2] , e escrevi, em 1971, no prefácio à terceira edição de Marx’s Theory of Alienation, que os acontecimentos e desenvolvimentos que então se davam: “testemunhavam de forma dramática a intensificação da crise estrutural global do capital”.

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Capitalismo para Tótós – IV (um dicionário sobre conceitos mascarados)

19 Quinta-feira Abr 2012

Posted by cduarouca in Capitalismo para Tótós, PCP, Sociedade, Trabalhadores

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mitos

“Sem empresas não há trabalhadores” – expressão dogmática que inverte as premissas das relações sociais. Não existe trabalho porque existem empresas, existem empresas porque existe trabalho. 

A classe dominante, através desta expressão, não quer apenas dizer que sem “empresas não há emprego (ou trabalho)”. Quer na verdade ir mais longe, já que a referência a “empresas”, neste caso, é uma referência específica, ainda que implícita, a “empresas privadas”. Ou seja, a expressão significa, na perspectiva de quem a usa, exactamente o seguinte:

“sem exploração e sem patrão, não há emprego para os trabalhadores”. Todavia, quer a história, quer o empirismo nos demonstram sem necessidade de aprofundamentos em demasia, que existem empresas porque existe trabalho e existem patrões porque existe trabalho. É, aliás, o facto de existir desde os primórdios da Humanidade, a realização de Trabalho que possibilita a apropriação dos seus frutos por outrém. A realização de trabalho depende exclusivamente da disponibilidade de mão-de-obra e de meios de produção. A existência de um explorador, de um patrão, não entra sequer na equação.

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Phillip Glass – Purus River

19 Quinta-feira Abr 2012

Posted by cduarouca in A Cassete

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Philip Glass

Crónica de um naufrágio anunciado – Octávio Teixeira

19 Quinta-feira Abr 2012

Posted by cduarouca in Galeria de Insólitos, Governo, Portugal

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contradições, desorientações, gaffes, lapsos

No último mês foram várias as contradições significativas registadas no discurso governamental. 

Ainda em Março o Governo sublinhava e garantia que não seriam necessárias medidas adicionais de austeridade. Mas logo em Abril elas começaram a ser anunciadas. Primeiro foi o “lapso” sobre a reposição dos subsídios de férias e natal, que já não será ao fim de dois anos mas quando (e se) puder ser. A seguir, a clandestina decisão de impedir as reformas antecipadas e a redução do subsídio de doença. Com a alegação de que a sustentabilidade financeira da Segurança Social estaria em risco a curto ou médio prazo, quando no relatório orçamental se garantiam saldos positivos do subsistema previdencial até ao início da década de 30 e, com o recurso ao fundo de equilíbrio financeiro, a sustentabilidade estaria assegurada pelo menos até 2050. 

A 12 de Março, o primeiro-ministro garantia aos suecos que Portugal regressaria aos mercados de dívida em Setembro de 2013, “é isso que vai acontecer”. Mas a 4 de Abril dizia aos alemães não saber se Portugal regressaria aos mercados nessa altura, mas que não haverá problemas porque “o FMI e a UE manterão a ajuda a Portugal”. 

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Caçada ao Homem em Portugal – Álvaro Couto

19 Quinta-feira Abr 2012

Posted by cduarouca in Agricultura, Arouca, Álvaro Couto, Governo

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BCE, FMI, funcionários Públicos, Juan Carlos, Passos Coelho, presas, safari, troika hunting, Ue

Botswana. Meio-dia. Um simba, no topo da árvore, tronco nu e pé descalço, vigia, na savana, a manada cinzenta.

De súbito, louco de fúria, colossal, abanando as orelhas e soltando urros, irrompe, no vasto panorama africano – o elefante. Ele.

A arraia míuda zoológica, espalhada por entre o capim, meia adormecida sob o sol escaldante, foge, desconcertada, sob a carga monstruosa, surrealista, do elefante.

É então que começam a despontar, dos jeep’s, de caçadeira de dois canos, camisa de linho branco, calção e colete, capacete de cortiça de fita de pantera, com mais carregadores simbas atrás, – os caçadores. Entre eles, o rei de Espanha, D. Juan de Bourbon, e uma amazona baronesa.

Os caçadores aristocratas visam o corpo formidável da fera e crivam-no de balas blindadas, que abrem, no couro da pele, na massa da carne, buracos por onde cabem punhos. Caem, na savana, toneladas de elefante.

A espingarda mais certeira galga para o costado da fera. Um simba, que vinha de carregador, ajoujado de caixas, dispara, ao sol, a máquina fotográfica.

Poucos minutos depois, regista-se um acidente com algumas consequências graves para D. Juan. Este tropeça na amazona, cai em cima dela e fractura uma perna. Por sorte, a amazona não se aleija e consegue mesmo transportá-lo para um hospital local, a fim de ser radiografado. Sendo grave, o monarca segue, de urgência, para o seu país, onde é submetido a uma intervenção cirúrgica.

A fotografia do simba, entretanto, aparece em tudo o que é jornal e televisão. Rebenta então o escandâlo – mundial e doméstico. Alguns dias depois, o rei sai do hospital e, publicamente, pede desculpa aos espanhóis pela sua furtiva caçada africana em tempos de austeridade castelhana. Para lá das portas do palácio da Moncloa, promete à rainha Sofia  que, com ou sem austeridade, acabaram as suas aventuras com as amazonas baronesas.

Este caso propôe à meditação um novo tipo de relações entre a aristocracia, o desporto da caça e estes tempos de austeridade.

As medidas de austeridade na Europa e o que se passou no Botswana, entre as casacas escarlates espanholas, simbas e um elefante, abre, também, caminho a situações poderosamente espectaculares em Portugal.

De travesti em travesti, de país em país, estamos, nestes tempos de austeridade, em plena caça ao homem. Sobretudo aos europeus. Entre estes, a caça ao português é a mais poderosamente exótica. Porque, afinal, em vez do elefante, de pata grossa, tromba e dente gigantes, e um reformado, um desempregado, talvez mesmo um funcionário público português – a caça ao homem em Portugal é muito mais emocionante.

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Jerónimo de Sousa em Arouca

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