A revista Forbes surgiu há 25 anos nos EUA como uma espécie de Hola! dos ricos, alinhando anualmente as maiores fortunas do planeta num ranking onde o dinheiro se mede às pilhas. Para se ter uma ideia das «pilhas», cada uma corresponde a mil milhões de dólares.
Portanto, a unidade de conta neste ranking é de mil milhões de dólares e os seus utentes já não cabem na velha hierarquia dos milionários: para os medir, só de multimilionário para cima.
A edição deste ano da Forbes saiu há dias e merece atenção. Por exemplo, diz que os multimilionários do planeta (os ditos com mais de mil milhões) atingiram este ano os 1210. Com um pormenor: são mais 214 do que em 2010.
Ou seja, em plena «crise global» e em apenas um ano surgiram mais 214 multimilionários, a mais de mil milhões por cabeça e abichando, todos, insondáveis biliões do dinheiro mundial.
Nada mau, como ilustração da «crise».
Mas a Forbes conta mais coisas. Como a de que, entre estes 1210 podres de ricos, há uns tantos (não diz é quantos) a ultrapassar até o inimaginável. Mas, feitas as contas – e sempre segundo a Forbes – estes 1210 «afortunados» totalizam a módica quantia de 4,5 biliões de dólares (para «verem» com olhos de gente, escrevam 4,5 com 12 zeros à frente…). Continuar a ler →